Estou sentado sobre a minha mala
no velho bergantim desmantelado...
Quanto tempo, meu Deus, malbaratado
em tanta inútil, misteriosa escala
Joguei a minha bússola quebrada
ás águas fundas... E afinal sem norte,
como velho Sindbad de alma cansada
eu nada mais desejo, nem a morte...
Delicia de ficar deitado ao fundo
do barco,e vos olhar, velas paradas!
Se em toda parte é sempre o Fim do Mundo.
Pra que partir? Sempre se chega, enfim...
Pra que seguir empós das alvoradas,
se, por si mesmas, elas vêem a mim?
De Mário Quitana.
Parabéns pelo Blog, gostei dele.
ResponderExcluirAproveito para te convidar a veres o meu,
http://www.devaneiosdevida.blogspot.com/, é
multemático, pois eu gosto de falar um pouco de tudo e
aproveita e vê algumas imagens deste pequeno país
mas grande na alma que é Portugal. E sempre podes
tambémn deixar por lá um comentário.
Cumprimentos
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