SOLIDÃO É UMA ILHA COM SAUDADE DO BARCO - (Adriana Falcão)

SOLIDÃO É UMA ILHA COM SAUDADE DO BARCO -  (Adriana Falcão)

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

O PRIMEIRO DE DEZEMBRO DE 1640

Alcácer-Quebir custou a Portugal a perda da sua nacionalidade, da sua mocidade culta e dos
mais ilustres dos seus capitães.
A nação privada de um momento para o outro dos mais promissores de seus filhos, cai sob o
domínio espanhol.
Foi em Alcácer- Quebir que desapareceu também o jovem rei Dom Sebastião. Prisioneiro?
Desaparecido? Morto? - eis as perguntas que o povo,timidamente formulava, após as lutas nos
ardentes areais, ninguém mais o viu. Na incerteza da sua morte, a nação começou a alimentar a esperança de inesperado regresso de seu rei - 0 Desejado - que como se sabe, não deixará her-
deiros.
Felipe II de Espanha (Felipe I de Portugal), neto de Dom Manuel I ocupou o trono português.
Durante longos sessenta anos Portugal viveu sobre o pesado jugo espanhol. Foi estrangeiro e
exilado no seu solo pátrio.
Sómente em 1640 readquiriu sua liberdade politica. Sempre interpretando o sentimento pa-
triótico no coração lusitânio aos briosos conjurados e a Dom João oitavo duque de Bragança
que mais tarde seria El-Rei Dom João IV de Portugal, a brilhante Restauração de Portugal.


Letra do patriótico Hino da Restauração:


Portugueses celebramos
O dia da Redenção
Em que valentes guerreiros
Nos deram, livre, a Nação.

A Fé nos campos de Ourique
Coragem deu e valor
Aos famosos de Quarenta,
Que lutaram com ardor.

P`ra frente! P`ra frente!
Repetir saberemos
As proezas portugueses
Avante! Avante!
É a voz que soará triunfal.
Vá avante, mocidade de Portugal!
Vá avante, mocidade de Portugal!

Maria Angra

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